Brasil é o país mais vulnerável a ataques hackers na América Latina

A preocupação com a cibersegurança tem crescido em todo o mundo, mas com uma atenção especial para a América Latina, onde o Brasil se destaca como o principal alvo de ataques cibernéticos na região. Segundo um relatório realizado pela Unit 42, uma unidade de pesquisa da Palo Alto Networks, o país enfrentou 61 ataques cibernéticos somente em 2023. Esses ataques variam desde ransomware até campanhas direcionadas de phishing, revelando uma tendência preocupante de crescimento na atividade de hackers, o que coloca um alerta importante no setor.

Os dados do relatório citado mostram um aumento importante de 56,4% nos ataques cibernéticos no Brasil entre os anos de 2021 e 2023. Em 2021, foram registrados 39 ataques, número que saltou para 59 em 2022. Conforme os resultados anotados e as projeções para 2024, temos uma indicação de um aumento adicional de aproximadamente 3,55%. Esse cenário destaca a necessidade latente de as empresas e organizações brasileiras fortalecerem suas defesas cibernéticas e adotarem medidas preventivas mais eficazes e robustas.

O relatório, que analisou mais de 600 incidentes em mais de 250 organizações, aponta que os cibercriminosos estão intensificando seus esforços em termos de velocidade, escala e sofisticação. Por isso, é muito importante que as empresas entendam essas tendências e fortaleçam suas defesas de maneira preventiva para proteger seus dados e informações valiosas. Fechar os olhos para esses sinais pode comprometer de forma considerável a segurança e a integridade das empresas.

Ainda conforme os dados do relatório da Unit 42, entre os setores mais afetados, a alta tecnologia lidera com 9 incidentes, seguida pelos setores de educação e agricultura, cada um com 6 ataques. Outros setores como transporte e logística, serviços profissionais e jurídicos e a área da saúde sofreram 5 ataques cada. Esses segmentos são alvos frequentes por conterem dados valiosos e muitas vulnerabilidades na segurança da informação.

Os ataques também chegaram aos serviços financeiros, construção e indústria de manufatura, cada um enfrentando um incidente, enquanto varejo, atacado e seguros foram atingidos por 3 ataques cada. As ONGs (Organizações Sem Fins Lucrativos) e governos também não escaparam, com 2 incidentes cada. Setores como imobiliário e hospitalidade tiveram 1 ataque cada.

Os dados destacam uma mudança nas táticas dos cibercriminosos em 2023, com um aumento na exploração de vulnerabilidades de software e APIs, que representaram 38,6% dos pontos de acesso inicial, contra 28,2% no ano anterior. As credenciais comprometidas também surgiram como um vetor de acesso crescente, passando de 12,9% para 20,5%.

Embora o phishing tenha diminuído, a ameaça persiste neste ano, com hackers adaptando-se a métodos mais sofisticados de infiltração. O relatório aponta ainda uma tendência preocupante de roubo indiscriminado de dados, onde os atacantes optam por extrair informações em massa ao invés de segmentar dados específicos.

Para enfrentar essas ameaças crescentes, é crucial que as empresas implementem estratégias de cibersegurança robustas e adotem ferramentas que assegurem seus dados e sua integridade. A detecção precoce e a mitigação eficaz desses desafios são essenciais para proteger as organizações brasileiras contra a crescente complexidade e frequência dos ataques cibernéticos.

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