Reunindo o conhecimento e as opiniões de mais de 400 empresas de médio porte, que aqui chamaremos de EMPs, o relatório colabora para mapear a adoção de 53 tecnologias de acordo com seu estágio de implementação, valor empresarial e risco de implementação.
Todas as tecnologias estão setorizadas em áreas, que se dividem em: rede, segurança, local de trabalho digital, automação de TI, armazenamento e banco de dados e serviços de plataforma e infraestrutura computacional.
A partir dessas opiniões, reunimos os principais insights que podem fazer a diferença na adoção de tecnologias para as empresas de médio porte. Confira alguns deles a seguir:
Cada tecnologia tem seu valor atribuído conforme a análise dos geradores de valor, que incluem o aumento da eficiência de custos, melhoria da velocidade e agilidade, capacitação da resiliência e aprimoramento da produtividade dos funcionários.
O fator de risco atribuído a cada tecnologia é baseado na análise dos riscos potenciais apresentados, incluindo riscos de cibersegurança, custo de implementação, disponibilidade de talento, disrupção da cadeia de suprimento do fornecedor e riscos geopolíticos.
Cibersegurança
Para lidar com o aumento dos riscos digitais, as EMPs estão priorizando investimentos em soluções de detecção e resposta, tanto gerenciadas quanto individuais. Essa iniciativa visa combater a crescente onda de ataques de ransomware. Embora reconheçam a urgência em conter as ameaças, as EMPs estimavam concluir a implementação do MDR até 2022. Já a adoção do XDR, apesar do entusiasmo inicial, pode levar mais tempo devido à maturidade ainda incompleta do mercado.
Ainda que a postura de segurança de confiança zero seja uma parte importante da arquitetura SASE, as EMPs ainda estão avaliando os benefícios e os riscos do ZTNA, especialmente como substituto da VPN.
Futuro do trabalho
As organizações estão direcionando seus investimentos para ambientes de trabalho remoto e híbrido, deixando de lado o foco em ferramentas de colaboração e produtividade. A implementação de análise do local de trabalho e ferramentas de colaboração de fluxo de trabalho haviam sido adiadas para o ano de 2023. Em vez disso, as empresas estão concentrando seus esforços na integração de tecnologias de segurança e nuvem, visando fortalecer a infraestrutura para suportar o trabalho remoto e híbrido. Para o ano de 2022, estava prevista a conclusão da implementação de NDR, MDR e SASE. Além disso, estão surgindo tendências em sistemas de nuvem distribuída e armazenamento em nuvem híbrido, o que leva a uma maior ênfase na sua implementação.
As EMPs estão experimentando as CADPs para facilitar a entrega democrática. Embora planejem implementar ferramentas cidadãs integradoras até 2023, atualmente estão testando as CADPs para suportar ambientes de desenvolvimento low-code para usuários comerciais. Ao investir em tecnologias de baixo risco, buscam impulsionar a TI liderada pelos negócios e a hiperautomação, aumentando a velocidade e agilidade.
As EMPs estão atrasadas na adoção do processamento de linguagem natural (PLN), mesmo com planos anteriores que seriam adotados em 2022. Embora tenha sido planejada a implementação em 2021, as EMPs ainda estão testando o PLN devido aos desafios de precisão na tradução da linguagem. Apesar dos avanços nas tecnologias de PLN, a complexidade e a ambiguidade da linguagem humana continuam sendo obstáculos para uma implementação ampla.
Produtividade e eficiência operacional
As EMPs estão explorando a internet aprimorada para lidar com ambientes de aplicativos complexos, testando-a para uma experiência online segura e de alto desempenho a custos mais baixos. Enquanto alguns já implementaram essa tecnologia, outros ainda a estão avaliando.
Empresas de médio porte investem em plataformas de inteligência artificial, ciência de dados e aprendizado de máquina para aprimorar a eficiência operacional. Mais de 64% já estão implementando ou implementaram serviços de IA e AIOps na nuvem, apesar dos riscos.
As EMPs avaliaram o 5G em 2022, mesmo após planos iniciais para implementação em 2021, devido a desafios como cobertura inconsistente. Em vez disso, hoje planejam implementar segmentação baseada em identidade, SD-WAN e análise de tráfego para melhorar a rede e a produtividade. Também estão investindo em PaaS de gestão de API para lidar com tráfego imprevisível e habilidades limitadas e reconhecem as vantagens dessa plataforma na automação e na nuvem.
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